O encontro de Michelle Bolsonaro com a mulher de Guilherme de Pádua

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Michelle Bolsonaro almoçou com Juliana Lacerda, mulher de Guilherme de Pádua Foto: Reprodução/Instagram

Os atos pela democracia realizados em 11 de agosto na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, no Largo São Francisco, foram uma resposta clara da sociedade brasileira contra o comportamento golpista do presidente Jair Bolsonaro. É claro que o presidente não gostou de ser confrontado, como é típico de sua personalidade paranóica. Chamou o histórico manifesto, que já recebeu mais de um milhão de assinaturas de “cartinha”, tentando desmerecer sua simbologia.

Tenho certeza de que Bolsonaro nem leu a carta. Para alguém que não consegue sequer seguir as letrinhas em seus próprios discursos, imagino que a “Carta às Brasileiras e Brasileiros pelo Estado de Direito” seja longa demais – muitas palavras difíceis para o dono de um vocabulário tão limitado. Não leu e não entendeu.

Em sua live semanal, que deveria ser proibida para menores não apenas pela linguagem chula, mas porque as crianças só teriam a perder assistindo ao seu tradicional festival de bobagens e mentiras, Bolsonaro deu mais uma de suas confusas declarações. Disse que o documento “tem a mesma relevância que uma carta contra as drogas assinada pelo Zé Pequeno, ou um manifesto em defesa das mulheres assinado pelo Maníaco do Parque”.

Bolsonaro poder não ter se encontrado com o Maníaco do Parque, mas sua mulher pessoalmente a companheira de outro assassino de mulheres: no último domingo (7/8) Michelle, almoçou com Juliana Lacerda, esposa de Guilherme de Pádua, em Belo Horizonte. O assassino da atriz Daniella Perez foi convertido e hoje é pastor evangélico pela Igreja Batista da Lagoinha. Michelle e Juliana Lacerda fizeram uma selfie, postada depois nas redes sociais. As duas saíram rindo à toa – mas ninguém entendeu por quê.