15/09/2019 - 0:00
A situação do Fluminense é muito complicada, requer total dedicação dos jogadores e apoio irrestrito da torcida para escapar do rebaixamento. Fernando Diniz deixou uma herança cabeluda para Oswaldo de Oliveira. Em 18 jogos neste turno, o Tricolor conquistou quatro vitórias e três empates, somando 15 pontos. A meta a partir do jogo de hoje à tarde com o Corinthians, em Brasília, será de conquistar o dobro, 30 dos 60 pontos restantes para alcançar 45 e se salvar da degola. A situação é semelhante a do náufrago que vê a praia ao alcance dos olhos, mas nada mal. Oswaldo de Oliveira vai precisar de muita sorte e sabedoria. A receita é tentar pontuar sempre, sobretudo ganhando em casa. Conseguir três pontinhos garimpando fora de casa será como achar pepitas de ouro. Oswaldo de Oliveira tem que trocar a chave de D para R, sair dessa de comemorar desempenho e partir em busca de resultados com o lema ‘Vencer ou Vencer’ embaixo do braço.
FRACO
Esperava muito mais de Flamengo e Santos. Maracanã lotado, liderança em jogo, Tite assistindo a tudo de camarote e no campo menos do que esperávamos. Muitas faltas, reclamações, arbitragem fraca, num espetáculo bem abaixo do esperado. Gabigol, com um golaço, foi o destaque do Flamengo. O Santos veio ao Rio para perder de pouco, bateu mais nas canelas adversárias do que na bola. O Flamengo não vê ninguém na sua frente.
PEDALADAS
Em disputa pau a pau, Neymar briga cabeça a cabeça com Romário e Edmundo pelo cobiçado Troféu Bolas de Ouro.
Média de dois pontos por rodada é média de campeão. Ao começar a rodada que se encerra hoje, só Flamengo, Santos e Palmeiras a tinham alcançado.
A situação de Tite na seleção brasileira já não é tão firme. Seu trabalho tem contestadores dentro da própria CBF.
BOLA DENTRO
Neymar respondeu fazendo o que sabe às vaias e aos xingamentos da torcida, reaparecendo com um golaço nos acréscimos que valeu a vitória de 1 a 0 do PSG sobre o Strasbourg.
BOLA FORA
A arbitragem de Bráulio da Silva Machado foi responsável pela má qualidade do jogo entre Flamengo e Santos. Permitiu a violência, perdeu a calma e o controle do jogo. O pior em campo.