O presidente argentino, Mauricio Macri, corre para tentar reverter a derrota quase certa nas eleições presidenciais de outubro para o kirchnerista Alberto Fernández. Para reagir ao desastre das primárias do último domingo 11 e para tentar driblar a crise econômica que se agrava – com alta inflação e debandada de investidores -, ele lançou um pacote que congela o preço da gasolina e aumenta o salário mínimo. Ele abandona definitivamente as boas práticas econômicas que poderiam trazer uma solução sustentável para o país. O Brasil, que já sofreu com esses pacotes nos anos 80 e 90, sabe que o alívio será curto, e a crise só será empurrada para o futuro.