Rafael Cortez participou de live da IstoÉ Gente nesta quarta-feira (11). No papo, ele falou sobre sua participação no CQC, além de seus outros projetos, como  um livro de prosa e poesia, sua carreira musical, incluindo uma canção que ele compôs na quarentena, e seu mais recente espetáculo de Stand-up, criado durante a pandemia.

Questionado se o programa humorístico, que o fez se tornar conhecido, foi responsável pela eleição do presidente Jair Bolsonaro, ele disse que a intenção era justamente o contrário, de alertar a população a não votar nele. “O discurso do Bolsonaro encontrou reciprocidade e empatia por parte de muitos eleitores e o cara foi alçado a condição de presidente da República, coisa que nós nunca imaginávamos”, disse.

“Acho que o CQC ajudou Bolsonaro ficar famoso. Ele era um cara muito afável e muito fácil de lidar, era o  tiozão maluco. Ele era um cara agradável, quando estava de bom humor. Só que quando ele abria a boca, ele dizia coisas inacreditáveis”, afirmou Rafael.

Rafael Cortez ainda revelou que sofreu com a melancolia durante a adolescência e que a música o salvou e o despertou para o humor. “Nada apontava para o caminho da comédia em minha vida.  Quando eu estava bem mal na minha adolescência, eu fui salvo pelo violão, foi ele que me impediu de ter uma depressão grave”, disse.