O linguajar do presidente da República, Jair Bolsonaro, já é bastante conhecido: chulo. Uma de suas idiossincrasias também já está patente: falar da mulher dos outros. Podíamos, com muita boa vontade, esperar que a convivência do capitão com pessoas de cultura superior, como o ministro da Economia, Paulo Guedes, lhe fosse útil para melhorar o nível.

Deu o inverso: Guedes assimilou a deselegância e o padrão “borracharia”. Em evento com empresários, também ele, copiando Bolsonaro, disse que a primeira-dama francesa, Brigitte Macron, “é feia mesmo, não é nenhuma mentira”.
Pouco depois, o ministério se desculpou e disse se tratar de brincadeira. Faltou de dizer que, na verdade, se trata de sexismo, machismo e profunda falta do que fazer.