Os dias de poder do pai do senador das rachadinhas e da mansão de 6 milhões de reais estão definitivamente contados, se é que já não tiveram fim. Se através de um impeachment, que seria o ideal, eu não sei. Mas é certo que o devoto da cloroquina está na lona.

Bolsonaro tentou um autogolpe e se lascou. Pior. Perdeu o que lhe sobrava de confiança nas altas rodas das Forças Armadas. Hoje, o amigão do Queiroz, conforme nos informou William Waack em sua coluna no Estadão, é chamado de “ladrãozinho” pelos militares.

Na Câmara, após a frustrada tentativa de criar um partido só seu, o maníaco do tratamento precoce sentou, sem leite condensado no fiofó, no colo do Centrão. Bolsonaro está entregue a Arthur Lira, Ciro Nogueira, Valdemar Costa Neto, Fernando Collor e companhia.

As últimas pesquisas de opinião mostram o derretimento acelerado da popularidade do “mito”. Todos os possíveis pré-candidatos ou o bateriam com folga no segundo turno (Lula e Huck), ou empatariam (Moro, Doria e Ciro) se as eleições presidenciais ocorressem hoje.

Os empresários mais importantes e influentes do País também pularam fora do barco suicida do marido da receptora de cheques de milicianos. Em uma carta aberta, nada menos que 500 pesos-pesados do PIB nacional deram um duro “chega pra lá” no presidente da República.

No campo internacional, o negacionismo homicida do nosso Capitão Cloroquina transformou o Brasil em pária; em uma nação pestilenta rechaçada pelo mundo desenvolvido – e nem tão desenvolvido assim, como a Argentina. Estamos literalmente isolados, em “lockdown”.

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Já na imprensa, um ou dois grandes veículos, devidamente e regiamente remunerados, ainda dão algum tipo de apoio ao lunático e seu desgoverno aloprado. E, mesmo nas redes sociais, robotizadas pelo bolsokid Carlucho, a onda bolsonarista se transformou em marolinha.

Por último, mas não menos importante, após o bizarro diálogo com o senador Jorge Kajuru, os cúmplices e coniventes parceiros de Senado e de STF perderam a coragem de manter-se alinhados – e aliados – a um conspirador de quinta categoria como Jair Bolsonaro.

Hoje, o ex-terrorista do exército (existe ex?) é o famoso “pato manco”; um arremedo de chefe de Estado sem poder, à espera de um destino que promete ser nada agradável para si e seus pimpolhos enrolados com rachadinhas e outras “cositas más”. Tchau, querido!


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