O País chega ao 1º de outubro sem as previsões catastróficas dos profetas eleitorais de que um candidato sofreria atentado, de que um avião cairia, de que uma grande denúncia-bomba afetaria uma das campanhas etc. A despeito do clima de final de Copa do Mundo que toma as ruas na polarização entre Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL).

Mas é fato nas avenidas, empresas, rodinhas de bares, mesas de restaurantes, gabinetes do judiciário e de advogados, nas salas de pequenas a grandes empresas, na mesa do cidadão brasileiro uma constatação que ronda a vida do cidadão: o Brasil vai às urnas amanhã com a alma ferida. Cambaleante, porém aguerrido. Todavia sem esperança, seja quem for o eleito. O brasileiro votará movido pelo ódio e rejeição, contra os dois principais candidatos.

Vencerá o menos rejeitado, não o que propõe mais esperança ou um projeto de Estado. O projeto de Poder pessoal e dos partidos ainda se sobrepõe ao bom senso, descaradamente.