O senador Carlos Fávaro (PSD-MT) foi o convidado da live de ISTOÉ, nesta terça-feira (12). O parlamentar mato-grossense falou sobre o combate à pandemia do Coronavírus no Brasil, o inferno pessoal que viveu com a doença e defendeu a vacinação em massa da população. Ele também comentou sobre a sucessão na presidência do Senado e os desafios do Congresso Nacional em 2021 para reerguer a economia brasileira.

“O melhor programa social do mundo é o emprego”, disse.

Fávaro tomou posse no cargo de senador no último dia 15 de dezembro, depois de vencer a eleição suplementar, realizada em novembro, com 371.857 votos (25,97% do total). A verdade completa é que ele já ocupava uma cadeira de senador de forma interina desde abril, quando assumiu a vaga deixada por Selma Arruda, cassada pela Justiça Eleitoral.

Empresário e produtor rural, ingressou na política em 2005, como vice-governador de Mato Grosso entre os anos de 2015 e 2018, durante a gestão de Pedro Taques. Defensor intransigente da regularização fundiária, o senador afirma  que “o problema do Brasil é que este é uma País burocrata, cartorial e difícil de andar.”

Bolsonarista , Carlos Fávaro critica a postura negacionista do presidente da República em relação ao Coronavírus. Para ele, que sofreu amargamente com a doença, um mandatário tem que ter cuidado com o que fala e para ele Bolsonaro dá um péssimo exemplo à população ao não respeitar os a ciência no enfrentamento ao vírus.

“O presidente devia dar um exemplo mais conservador em relação à doença”, avalia. “A melhor vacina é a que estiver disponível. Tem-se que despolitizar a questão da vacina”, destacou.

Fávaro na conversa tratou também sobre a eleição para a presidência e mesa diretora do Senado, que acontecerá no próximo mês de fevereiro. Ele entende que o candidato bolsonarista, Rodrigo Pacheco (DEM/MG), que contabiliza o apoio até do PT, é o postulante com chance real de triunfo por ser “uma candidatura independente”.

O senador avaliou o cenário internacional com a mudança no poder nos EUA e as consequências da chegada do novo mandatário nortea-mericano para a economia brasileira.

“O Brasil tem que buscar na diplomacia a continuidade do trabalho equilibrado de fortalecer as parcerias.” Mas ele dispara um alerta: “Se tem alguém que o Brasil não pode brigar é com a China”, concluiu.