Coluna: Guilherme Amado, do PlatôBR

Carioca, Amado passou por várias publicações, como Correio Braziliense, O Globo, Veja, Época, Extra e Metrópoles. Em 2022, ele publicou o livro “Sem máscara — o governo Bolsonaro e a aposta pelo caos” (Companhia das Letras).

O braço direito do governador do RJ e os acordos para 2026

Um novo favorito de Cláudio Castro no Rio de Janeiro atrapalha os acordos políticos para 2026

Reprodução/Redes sociais
Foto: Reprodução/Redes sociais

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, tem um novo protegido no governo: o secretário de Meio Ambiente, Bernardo Rossi.

A preferência por Rossi é percebida até no atendimento a indicações para a delegacia da área, o que vem atrapalhando acordos para 2026.

Pessoas próximas ao vice-governador Thiago Pampolha afirmam que Pampolha desistiria de concorrer ao governo do Rio de Janeiro em 2026 caso recebesse a Secretaria de Meio Ambiente de volta e fosse indicado ao TCE. Castro, no entanto, não vem dando sinais de que aceitará o acordo. Quer manter Rossi no posto.

O impasse político vem causando dificuldades no desenho eleitoral do Rio de Janeiro em 2026. O candidato de Castro será o presidente da Assembleia Legislativa fluminense, Rodrigo Bacellar, do União Brasil. E Castro, em tese, seria candidato ao Senado pelo PL.

Caso Castro concorra ao Senado, Pampolha assumiria a cadeira em abril e disputaria o Executivo fluminense como governador.

O chefe do Executivo fluminense, no entanto, quer que Pampolha deixe o cargo de vice para que Bacellar assuma o governo após sua desincompatibilização. Desse jeito, o presidente da Alerj, e candidato de Castro, concorreria ao Executivo do Rio de Janeiro como governador. Mas, para isso, o governador precisa aceitar o preço de Pampolha.

Leia mais em PlatôBR.