Guilherme Amado Coluna

Coluna: Guilherme Amado, do PlatôBR

Carioca, Amado passou por várias publicações, como Correio Braziliense, O Globo, Veja, Época, Extra e Metrópoles. Em 2022, ele publicou o livro “Sem máscara — o governo Bolsonaro e a aposta pelo caos” (Companhia das Letras).

O bolsonarismo e as duas vices de Tarcísio para 2026

Bolsonarismo está de olho na vice de Tarcísio — e não só na hipótese de ele disputar a Presidência

Pablo Jacob/Governo do Estado de SP
Foto: Pablo Jacob/Governo do Estado de SP

O bolsonarismo está de olho na vaga de vice de Tarcísio de Freitas seja qual for o cargo que ele vá disputar nas eleições de 2026.

Como mostrou a coluna, aliados de Jair Bolsonaro têm se irritado com articulações do centrão, sobretudo de Ciro Nogueira, presidente do PP, pelo posto de companheiro de chapa de Tarcísio caso ele concorra à Presidência. A preferência é que o vice seja alguém com o sobrenome do ex-presidente, como Michelle Bolsonaro.

No bolsonarismo paulista, além disso, uma corrente também pretende aumentar a pressão para que seja um nome mais à direita o candidato a vice de Tarcísio de Freitas se ele, de fato, for disputar a reeleição no ano que vem.

Essa ala não tem se convencido com os acenos à direita do atual vice-governador, Felício Ramuth, do PSD de Gilberto Kassab. Caso Tarcísio permaneça no Palácio dos Bandeirantes, o bolsonarismo quer ter um nome bem-posicionado para a disputa paulista em 2030, quando terminaria o possível segundo mandato do governador.