Coluna: Coluna do Mazzini

Leandro Mazzini é colunista da revista Isto É. Começou a carreira jornalística em 1996. É graduado em Comunicação Social pela FACHA, do Rio de Janeiro, e pós-graduado em Ciência Política pela UnB. A partir de 2000, passou por ‘Jornal do Brasil’, ‘Agência Rio de Notícias’, ‘Correio do Brasil’, ‘Gazeta Mercantil’ e outros veículos. Assinou o Informe JB de 2007 a 2011, e também foi colunista da Gazeta. Entre 2009 e 2014 apresentou os programas ‘Frente a Frente’ e ‘Tribuna Independente’ (ao vivo) na REDEVIDA de Televisão, em rede, foi comentarista político do telejornal da Vida, na mesma emissora e foi comentarista da Rede Mais/Record TV em MG. Em 2011, lançou a ‘Coluna Esplanada’, reproduzida hoje em mais de 50 jornais de todas as capitais. Foi colunista dos portais ‘UOL’ e ‘iG’. Apresenta o programa de entrevistas "Líderes em Destaque" na Band Rio. Assina a coluna com equipe em Brasília, e correspondentes no Rio, Salvador e São Paulo.

O bicho vai pegar: Senado vai votar legalização do jogo

AFP
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco Foto: AFP

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), colocou em votação para esta quarta-feira (4) no plenário o Projeto de Lei 2234/22, de autoria do deputado Renato Vianna (MDB-SC) – que já tramitou pela Câmara e comissões da Casa Alta.

O projeto derruba o Decreto-lei 3.688 de 1941, da Lei das Contravenções Penais, para o Jogo do Bicho e o oficializa sem a pecha de crime em todo o Brasil. O presidente Lula da Silva já sinalizou que vai sancionar, caso seja aprovado.

Defensores do Bicho, um jogo secular nas ruas do País – em especial do Rio de Janeiro, seu nascedouro – apontam vantagens, como a formalização de 400 mil empregos e geração de outros 200 mil e a tributação em 17% sobre a empresa prestadora do serviço.

Os bicheiros terão de abrir CNPJ e seguir toda a legislação como qualquer outra empresa, como assinar carteira dos apontadores e pagar impostos. O Governo terá um ano para regulamentar o Bicho, que ficará sob fiscalização da Secretaria de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda.

No contra-ataque, a bancada cristã do Senado, liderada por Damares Alves (Rep-DF) e Eduardo Girão (NOVO-CE), começou a articular e promete dificultar a aprovação.