O bad boy do horário nobre

O bad boy do horário nobre

Ana Cora Lima Fotos Divulgação No papel de Leandro dos Anjos em ?Fina estampa? ele só apronta e é um tremendo bad boy. Mas na vida real, Rodrigo Simas faz o estilo bom moço. ?Nunca fui de arrumar confusão. Sou da paz?, garante o ator, de 19 anos. Filho do capoeirista e ator Beto Simas ( modelo que ficou famoso ao desfilar como Adão na Escola de Samba Mocidade Independente, em 1996) e irmão – por parte de mãe – do ator Bruno Gissoni, o Pedro da última temporada de ?Malhação?, ele se considera também um rapaz de sorte, já que está fazendo seu segundo trabalho na televisão e logo na Globo. ?Estou feliz e sei que é uma responsabilidade grande porque o meu personagem tem toda uma polêmica em cima dele, essa coisa de revolta, de desvio de caráter e, ainda por cima, em uma novela do horário nobre?, explicou Rodrigo, que fez duas peças teatrais profissionalmente e estreou na televisão na novela Poder Paralelo, de Lauro César Muniz, em 2009 na Record. A carreira de ator foi escolhida por acaso. ?Há quatro anos estudava em Los Angeles e a professora de Artes decidiu montar um espetáculo teatral. Fui um dos primeiros a me oferecer para atuar sem muita pretensão?, conta ele, que morou durante 10 anos nos Estados Unidos. Em 1998, Beto Simas , fundador da Capoeira Brasil, foi convidado a dar aulas em academias e levou toda a família. Beto continua lá, mas há três anos os filhos decidiram voltar para estudar teatro e seguir a carreira artística. No time dos solteiros desde junho, Rodrigo adianta que no momento não quer ninguém no seu pé ?Estou numa fase importante, quero estudar, trabalhar, me dedicar ao máximo sem preocupação. Não quero dar satisfação do que vou fazer?, declara para decepção de muitas meninas. Ele se diz apaixonado pelo personagem, mas não espera um desfecho feliz para Leandro. ?Não acredito que uma pessoa mau caráter se de bem no final de uma historia?. Siga Gente no Twitter! Seu personagem é problemático, meio marrento, e o Rodrigo? Como é? Eu não acho o Rodrigo problemático, não!!! (risos) Mas eu sou totalmente diferente do Leandro, que é muito marrento e está sempre na defesa. Sou centrado, acredito que tenho um caráter bem definido. Nunca fui de arrumar confusão com ninguém. Sou da paz! Você é irmão do Bruno Gissoni. Ser ator está mesmo no sangue da família? Não só ator, mas acredito que a arte esta no sangue da família! E você, como surgiu a vontade de ser ator? Há quatro anos estava na escola e a professora de Artes decidiu montar um espetáculo teatral. Fui um dos primeiros a me oferecer para atuar e logo na estreia, pensei: é o que eu quero para o resto da vida. Em 2008 decidi voltar ao Brasil para tentar firmar minha carreira aqui. Você joga capoeira, já disse que tem habilidade para vários esportes, mas parece que para compor esse personagem teve aulas de surfe e não se saiu bem. O que aconteceu? Comecei a fazer aulas de surfe, estava empolgado, mas tomei uns caldos, levei uns sustos nas ondas que me desestimularam um pouco. Na verdade eu gosto muito de esportes e procuro fazer de tudo um pouco. A capoeira está no sangue e no futebol assumo que sou um pouco pereba. Está namorando? Não! Estou numa fase importante, quero estudar, trabalhar, me dedicar ao máximo sem preocupação! Não quero dar satisfação do que vou fazer! Gosto de estar com os meus amigos e não ter preocupação com a minha relação. E sobre seu personagem. Sabe os próximos passos de Leandro? Eu acredito que ele ainda vai roubar muito e passar por cima de algumas pessoas! Não acredito que uma pessoa mau caráter se sai bem no final de uma historia. Mas só quem vai saber melhor disso e dar um rumo à vida do Leandro é o Aguinaldo Silva. E você quais são seus planos? Minha meta é estudar, me dedicar e trabalhar para fortalecer e estabelecer uma base na minha carreira e na minha vida pessoal para colher bons frutos no futuro.