Morreu hoje, aos 75 anos, o filósofo, escritor e ex-conselheiro do governo conservador britânico Roger Scruton, que há seis meses lutava contra um câncer, segundo informou sua família. Um dos mais importantes filósofos da atualidade, membro da Royal Society of Literature e condecorado com a medalha da Ordem do Império Britânico, foi por mais de 20 anos professor na Universidade de Londres e atualmente lecionava na Universidade de Buckingham.

Autor de mais de 50 livros sobre moral, política, arquitetura e estética, era um pensador extremamente ativo, já havendo, além de sua produção acadêmica, escrito romances. Autor de best-sellers em estética, fundou a revista de orientação conservadora The Salisbury Review e, em 2016, foi condecorado por serviços prestados à filosofia, ao ensino e à educação pública.

Convidado do projeto Fronteiras do Pensamento, que traz ao Brasil conferencistas internacionais para abordar temas contemporâneos, em julho de 2019 o britânico propôs reflexão sobre o significado da vida, salientando o que o tornou conhecido, a defesa da beleza: “Diferentes pessoas em diferentes tempos acharam coisas diferentes bonitas, mas o lugar da beleza na vida das pessoas é algo universal ao humano. Isso não mudou”.

Também no Brasil, lançou no ano passado, “Conservadorismo – Um Convite à Grande Tradição” no qual dá sua visão do conservadorismo como modo de vida e visão política.