07/11/2022 - 20:12
Roberto Justus, de 67 anos, contou que foi pego de surpresa ao descobriu um tumor maligno na bexiga.
“Nunca tive nenhum vício, nunca fumei cigarro, não bebo álcool, etc, mas mesmo assim estou sujeito a ter qualquer tipo de coisa”, mencionou ele, que passará por quimioterapia preventiva.
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Segundo Alex Meller, urologista da Unifesp e do Hospital Israelita Albert Einstein, de São Paulo, o diagnóstico precoce é muito importante.
“A causa principal desse tipo de câncer está relacionada ao tabagismo. Pode acontecer também em pessoa que trabalha com química ou solventes, que tem infecção urinária com repetição, em pacientes com pedra dentro da bexiga e ou por fatores genéticos, que parece ser o caso do Justus”, explica Meller à IstoÉ.
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“Mas o cigarro tem uma preponderância causal, ou seja, é um dos fatores que pode desenvolver o câncer de bexiga”, complementa, sobre O segundo câncer mais comum no homem, ficando após o câncer de próstata.
“No início, ele se apresenta em uma fase mais superficial, no tecido que reveste a bexiga por dentro, e, depois, vai se aprofundando no órgão”, aponta.
De acordo com o médico, o tratamento depende desse estágio da doença. “Faz-se uma raspagem, preservando a bexiga, ou, se o tumor já está mais avançado, o tratamento é mais invasivo e mutilante, tem que retirar uma parte do órgão e a chance de cura cai para 50% no prazo de cinco anos”, conclui o profissional.