A tragédia com a delegação da Chapecoense fez com que o número de sócios-torcedores do clube mais do que duplicasse em pouco mais de 24 horas após a tragédia ocorrida em Medellín, na Colômbia, local onde caiu o avião que levava a delegação para a partida contra o Atlético Nacional, na madrugada de terça-feira, pela final da Copa Sul-Americana.

Até semana passada, a Chapecoense tinha pouco mais de cinco mil sócios-torcedores. Entretanto, nas últimas horas, foram mais de sete mil novos pedidos de torcedores querendo aderir ao programa. Os números ainda não foram atualizados pelo site Futebol Melhor, referência nestes dados, porque os pedidos ainda precisam ser confirmados pelos torcedores.

“Estamos tendo problemas de navegação no site, tamanha demanda, e está acontecendo tudo tão rápido, que ainda não paramos para ver melhor o que está acontecendo. Mas estamos tendo um crescimento espetacular”, contou Andrei Copetti, que era diretor de marketing até o começo do ano no clube, mas saiu após divergências com patrocinadores. Após a tragédia, foi convidado por Ivan Tozzo a retornar ao cargo.

Andrei, que era muito amigo do presidente do clube, Sandro Pallaoro, acredita que o número de sócios é uma demonstração do carinho das pessoas pelo time de Santa Catarina. “Tivemos um crescimento absurdo nas redes sociais, navegação no site, Facebook, etc, e tudo isso mostra o quanto o fato chocou o mundo, mas também como somos queridos. Isso é emocionante”, disse, emocionado.