Subiu para 13 o número de mortos após a passagem de um ciclone extratropical no Rio Grande do Sul entre a madrugada da quinta-feira, 15, e a madrugada da sexta-feira, 16. Um bebê de apenas quatro meses é uma das vítimas. As equipes de resgate ainda procuram ao menos quatro desaparecidos, todas na cidade de Caraá, no norte do Estado.

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), descreveu o cenário na município, a aproximadamente 90 quilômetros de Porto Alegre, como de “devastação”. Um carro chegou a ser arrastado para dentro do cemitério.

Os óbitos foram confirmados nos seguintes municípios: Maquiné (três) e Caraá (três), no litoral norte; São Leopoldo (dois), Novo Hamburgo (um), Gravataí (um) e Esteio (um), na Grande Porte Alegre; e Bom Princípio (um) e São Sebastião do Caí (um), ambos no Vale do Caí.

Em algumas regiões, como no município de Lindolfo Collor, moradores ilhados tiveram de ser resgatados de helicóptero. Vídeo divulgado pelo governo do Rio Grande do Sul mostrou um homem e seu cachorro sendo içados para a aeronave.

Com as inundações e deslizamentos, várias estradas ficaram bloqueadas e municípios tiveram problemas de apagão.

Segundo a Defesa Civil gaúcha, mais de 4,4 mil moradores estão desabrigados ou desalojados após os temporais. “A água já batia na cintura em casa. Graças a Deus, os bombeiros vieram rápido e nos socorreram de barco. Parecia pesadelo”, disse uma das vítimas resgatadas em São Leopoldo. (COM AGÊNCIAS)