Os cientistas revelaram que houve um aumento “errante” nos ataques fatais de tubarões em 2023 em todo o mundo. Pesquisadores da Universidade da Flórida descobriram que as mortes causadas por predadores duplicaram, com 10 mortes relatadas – cinco a mais que no ano anterior.

Os dados mostraram que os EUA tiveram o maior número de ataques não provocados, com 36, que representaram 52% do total mundial, mas apenas dois foram fatais. O Brasil é o quarto país com mais ataques, com três casos no ano passado.

A equipe determinou que os tubarões-brancos, tigres e touro mataram a maioria dos nadadores em 2023, mas o aumento de mortes se deve ao fato de mais pessoas estarem no oceano a cada ano e à maior ênfase dada ao relato de mordidas e fatalidades.

Um ataque não provocado ocorre quando um tubarão ataca um ser humano sem provocação, como o indivíduo que se aproxima involuntariamente do tubarão ou nada ou surfa em uma área onde o tubarão está atacando peixes.

Surfistas foram ligeiramente mais prevalentes nos dados do que banhistas, sofrendo 42% dos 69 ataques “não provocados” no mundo, 22% dos quais ocorreram na Austrália.

Caça submarina foi a atividade mais comum em 22 ataques os quais foram excluídos do estudo após serem considerados “provocados”.

O estudo focou em mordidas que ocorreram no habitat natural de tubarões sem provocação humana, o mais útil para estudar o comportamento do animal de acordo com pesquisadores que compilaram o Arquivo Internacional de Ataque de Tubarões da Universidade da Flórida.