O britânico Lewis Hamilton, da equipe Mercedes, venceu o Grande Prêmio da Arábia Saudita de Fórmula 1, neste domingo, e agora está empatado na liderança do Mundial com o holandês Max Verstappen (Red Bull) que terminou em segundo lugar, quando falta apenas uma prova para o fim da temporada (Abu Dhabi, no próximo fim de semana).

O finlandês Valtteri Bottas, companheiro de equipe de Hamilton, completou o pódio de uma corrida marcada por vários acidentes, abandonos e três largadas.

O holandês, de 24 anos, e o atual campeão mundial, de 36, vão para a última corrida do ano com a mesma pontuação: 369,5.

Para Hamilton, que conquistou um ponto extra por ter registrado a volta mais rápida no circuito de rua de Jidá, caso seja campeão, será seu oitavo título na categoria, ultrapassando a marca recorde que divide com o alemão Michael Schumacher. No caso de Verstappen, será seu primeiro campeonato.

A estreia no calendário da F1 do GP da Arábia Saudita, disputado em uma pista muito rápida e perigosa, foi marcada por vários incidentes, com três largadas, duas bandeiras vermelhas e um toque entre os carros dos dois candidatos ao título mundial.

O primeiro acidente ocorreu na 10ª volta, com Mick Schumacher (Haas). Além dele, Sebastian Vettel (AstonMartin), Sergio Pérez (Red Bull), Nikita Mazepin (Haas) e George Russell (Williams) também abandonaram a corrida.

Verstappen, que liderava o campeonato mundial e tinha chances de ganhar o título neste domingo, recebeu uma penalidade de cinco segundos por uma manobra que surpreendeu Hamilton e foi interpretada como irregular pelos comissários de corrida.

“Aconteceu de tudo, aconteceu muita coisa com a quais não concordo inteiramente, mas é isso. Reduzi, queria deixá-lo passar, estava do lado direito mas ele não queria ultrapassar e nos tocamos. Não entendo bem o que aconteceu aí “, declarou após a corrida Verstappen que, visivelmente irritado, deixou o pódio antes de finalizar a cerimônia de premiação.

“Há muito tempo que corro … mas foi incrivelmente difícil!”, resumiu Hamilton.

“Tentei ser o mais forte e sensível que pude, com toda a minha experiência ao longo dos anos … Foi muito difícil, mas perseveramos como equipe”, acrescentou.

Completaram as dez primeiras posições o francês Esteban Ocon (4º, Alpine), o australiano Daniel Ricciardo (5º, McLaren), o também francês Pierre Gasly (6º, AlphaTauri), o monegasco Charles Leclerc (7º, Ferrari), o espanhol Carlos Sainz Jr (8º, Ferrari), o italiano Antonio Giovinazzi (9º, Alfa Romeo) e o britânico Lando Norris (10º, McLaren).

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