Os bancos da China reduziram drasticamente a concessão de empréstimos no mês passado, após o PBoC, como é conhecido o banco central do país, prometer não “inundar” a economia com liquidez excessiva. Em julho, os bancos chineses liberaram 679 bilhões de yuans (US$ 100,7 bilhões) em novos empréstimos, montante bem inferior aos 2,81 trilhões de yuans repassados em junho, segundo dados publicados nesta sexta-feira pelo PBoC.

A cifra de julho ficou bem abaixo da expectativa de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que previam 1,1 trilhão de yuans em novos empréstimos.

O financiamento social total, uma medida mais ampla do crédito na economia chinesa, também caiu fortemente entre junho e julho, de 5,17 trilhões de yuans para 760 bilhões de yuans.

A base monetária da China (M2), por sua vez, teve acréscimo anual de 12% em julho, ganhando força ante a alta de 11,4% de junho. A projeção do mercado para julho era de incremento de 11,5%.


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