Uma refinaria no interior de São Paulo fechou contrato de fornecimento de solvente com uma empresa de cosméticos no Rio de Janeiro.
O volume mensal que será comercializado poderia embelezar anualmente toda a população da China com produtos estéticos, mas provavelmente o solvente será despejado em postos de combustíveis fluminenses e de São Paulo.
Como picaretagem no setor de combustíveis não é uma grande novidade, outro ponto que também chama a atenção é que essa refinaria é indiretamente controlada por um fundo de investimento da área de prospecção e refino no país.
Esse fundo ganhou recentemente a licitação para compra de uma refinaria da Petrobras.
O que se pergunta na praça é: a refinaria da Petrobras adquirida por esse fundo também vai ser objeto de operações duvidosas no mercado de combustíveis?