Os bombardeios do regime sírio mataram ao menos 11 pessoas no enclave rebelde da Guta oriental, ao leste de Damasco, informou uma organização não governamental nesta sexta-feira (2).
Os ataques ocorreram um dia depois de o regime supostamente atacar com cloro a população da região, assediada desde 2013.
Altos funcionários do governo americano advertiram nesta quinta-feira que o presidente Donald Trump não descarta uma ação militar, com os mísseis de cruzeiro que foram lançados contra um campo de aviação sírio em abril de 2017.
Segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), pelo menos três civis, inclusive uma criança, morreram nos bombardeios na cidade de Arbin.
Outros oito civis morreram atingidos por disparos de artilharia, cinco deles na cidade de Duma.
O OSDH, que conta com uma rede de fontes em todo o país, não pôde confirmar os informes sobre um ataque com cloro na Guta Oriental, mas acredita que esta arma química não pôde ser usada em pelo menos duas ocasiões durante o mês de janeiro.
O cloro foi usado “em muitas ocasiões” em ataques na Síria, informou nesta sexta-feira o secretário de Defesa americano, Jim Mattis.
“Mas o que mais nos preocupa é a possibilidade de que tenha sido usado gás sarin” recentemente, assegurou Mattis, informando ainda que os Estados Unidos carecem de provas que corroborem esta hipótese.
A guerra na Síria deixou mais de 340 mil vítimas desde que teve início em 2011.