Por Ari Rabinovitch

JERUSALÉM (Reuters) – O novo governo de Israel, determinado a encerrar o período de 12 anos de Benjamin Netanyahu como primeiro-ministro, assinou os últimos acordos de sua coalizão nesta sexta-feira, com destaque para os limites de mandatos.

Acredita-se que a coalizão de partidos que vão da extrema-direita à esquerda se concentrará mais em temas econômicos e sociais, ao invés de correr o risco de expor fraturas internas tentando tratar de grandes questões diplomáticas, como o conflito israelo-palestino.

Netanyahu, o líder há mais tempo no governo de Israel, será sucedido no domingo por uma coalizão que inclui pela primeira vez um partido da minoria árabe do país.

Conforme um acordo de partilha de poder, Naftali Bennett, do partido ultranacionalista Yamina, servirá como premiê durante dois anos.

Bennett disse nesta sexta-feira que a coalizão “põe fim a dois anos e meio de crise política”, mas não ficou claro por quanto tempo os elementos díspares do grupo se manterão unidos. Ele será sucedido por Yair Lapid, do partido de centro Yesh Atid.

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Entre os acordos delineados pelos partidos do que Lapid descreveu como um “governo de união” estão limitar o mandato do primeiro-ministro a dois mandatos, ou oito anos; uma iniciativa de infraestrutura que incluirá novos hospitais, uma nova universidade e um novo aeroporto; a manutenção do “status-quo” em questões de religião e Estado; mais de 16 milhões de dólares para melhorar a infraestrutura e o bem-estar em cidades árabes e conter os crimes violentos ali e descriminalizar e maconha.

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