CANNES, 22 MAI (ANSA) – O filme “Parthenope”, do cineasta italiano Paolo Sorrentino, foi aplaudido por cerca de 10 minutos após ter sido exibido na última terça-feira (21) na mostra competitiva da 77ª edição do Festival de Cinema de Cannes.   

O longa é o último do diretor de “A Grande Beleza”(2013) em homenagem à sua cidade natal, Nápoles, no sul da Itália, depois de “A Mão de Deus” (2021). “É um antologia estética sobre Nápoles, sagrada e profana, bela e feia”, afirmou Sorrentino após a exibição.   

Estrelado por Gary Oldman, Luisa Ranieri, Silvio Orlando, Isabella Ferrari e Stefania Sandrelli, o filme fez sua estreia mundial durante o festival de Cannes. Esta é a única obra dirigida por um italiano que concorre ao prêmio principal, a Palma de Ouro.   

O longa narra a história de uma mulher chamada “Partenope”, “que carrega o nome de sua cidade, mas não é uma sereia nem um mito”.   

Na mitologia grega, Partenope é a sereia que, após não conseguir atrair Ulisses com suas canções, se jogou no mar e se afogou.   

Seu corpo apareceu em uma rocha simbólica na cidade no sul do país.   

De acordo com o mito, ela teria fundado a cidade de Partenope, que mais tarde seria refundada com o nome de Neápolis (“cidade nova”) e consequentemente viraria Nápoles.   

Após a estreia mundial, o filme de Sorrentino recebeu críticas mistas. A 77ª edição do Festival de Cinema de Cannes acontece até o próximo dia 25 de maio. (ANSA).