MILÃO, 6 MAR (ANSA) – Entrou em vigor neste sábado (6) o novo decreto com as regras sanitárias para evitar a disseminação do coronavírus Sars-CoV-2 na Itália e que valerá até o dia 6 de abril. Esse é o primeiro assinado pelo primeiro-ministro, Mario Draghi, e têm algumas alterações na comparação com o anterior.   

Apesar de manter a classificação das regiões por cores conforme a faixa de risco (branco, amarelo, laranja e vermelho), em medida implantada no início de novembro do ano passado, as novas regras preveem o fechamento de todas as instituições de ensino – das infantis ao ensino superior – da região que estiver na faixa vermelha, a mais restritiva.   

Se uma região estiver nas faixas laranja ou amarela, a decisão por manter ou não as escolas abertas poderá ser tomada pelos governadores de acordo com o índice de transmissão local. Isso permite, por exemplo, que se uma cidade tiver uma contaminação mais alta, a regra poderá ser aplicada apenas para ela e não para a região toda.   

Seguindo normas de capacidade, teatros, cinemas, instalações esportivas e museus poderão reabrir na faixa amarela. O setor de serviços também poderá funcionar com atendimento reduzido exceto na zona vermelha.   

No entanto, ainda neste sábado, uma reunião entre as principais autoridades sanitárias do país e o governo voltou a pedir um endurecimento das regras por conta dos temores relacionados à disseminação das variantes da Covid-19.   

A partir de segunda-feira (8), começam a ser aplicadas as mudanças de faixas entre as regiões, na análise que é feita a cada 14 dias pelo Comitê Técnico-Científico (CTS) e o Ministério da Saúde.   

As regiões da Campânia e da Emilia-Romagna passarão para a fase vermelha, enquanto a Friuli Veneza Giulia e o Vêneto passam para a laranja. A Sardenha será a primeira a entrar na fase branca, onde as regras sanitárias são, basicamente, o uso de máscaras em locais públicos, distanciamento social e medidas para evitar aglomerações.   

A Itália passou nessa sexta-feira (5) da marca de três milhões de casos confirmados de Covid-19 e de mais de 99 mil mortes.   

(ANSA).