Na última sexta feira (14/02), a Vale anunciou o Programa Novo Carajás, em solenidade realizada em Paraupebas (PA), que contou com a presença do Presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva; do Ministro de Minas Energia, Alexandre Silveira; do Governador Hélder Barbalho; do Presidente da Companhia, Gustavo Pimenta; do Vice Presidente que ficará responsável pela gestão do programa, Marco Braga; além de diversas autoridades de todas as esferas estatais.
A data da anúncio é emblemática, na medida que a empresa celebra 40 anos de atuação na Amazônia, e além disso, o Estado recepcionará em novembro a Conferência das Nações Unidas Sobre as Mudanças Climáticas de 2025.
Os investimentos previstos no programa perfazem o valor de R$ 70 bilhões entre 2025 e 2030, em uma região considerada estratégica para a descarbonização e a transição energética, dada sua disponibilidade relevante de minerais de transição.
Por meio do programa, a empresa concentrará esforços na consolidação da produção de minas operacionais, bem como na expansão de novos alvos. A produção de minério de ferro de alta qualidade, fundamental para a geração de aço verde; e, o estímulo a produção de cobre, mineral de transição são a base para o aumento da produção atual, bem como o fortalecimento de um portfólio de produção mais sustentável e menos gerador de gás carbônico.
Os números do Programa são expressivos, com estimativa de que a produção de minério de ferro em Carajás alcance um ritmo de 200 milhões de tonelada por ano em 2030; um crescimento esperado de 32% na produção de cobre, com possibilidade de alcance de 350 mil toneladas, o que contribuirá com uma contribuição no PIB da ordem de R$ 80 a 100 bi ano.
O CEO da Vale, Gustavo Pimenta, destacou a relevância do Programa e a importância da região no contexto do desenvolvimento sustentável: “Carajás é um caso de sucesso de parceria entre público e privado; voltada para a program da floresta onde produzimos, com processo de mineração a seco e tecnologias inovadoras, cerca de 60% do minério que o Brasil exporta.”