Prefeitos de 5.569 municípios do país tomaram posse na quarta-feira, 1º, para mandatos com duração até 31 de dezembro de 2028. Nove deles deixaram suas vagas na Câmara dos Deputados, em Brasília, para assumir o cargo no Executivo.
Como ocupam postos no Legislativo, parlamentares não têm de renunciar ao mandato para concorrer a outro cargo eletivo. Essa prerrogativa permite, portanto, candidaturas às prefeituras — que, em especial nas cidades mais populosas, dão maior projeção na administração pública — sem arriscar a cadeira no Congresso.
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Para tomar posse, contudo, é necessário transferir a vaga para um suplente, que no geral é um correligionário que não alcançou a lista de eleitos do partido ou federação. Por isso, as alterações deste início de ano geraram mudanças sensíveis nas bancadas da Câmara.
PSDB e PCdoB ganharam, respectivamente, uma vaga cada — herdadas de parlamentares de Cidadania e PT, com quem formam federações, que assumiram prefeituras. As outras sete trocas não interferiram na composição partidária da Casa, que tem o PL como maior bancada.
Duas mudanças foram geradas por posses nas capitais, com Abílio Brunini (PL-MT) assumindo a prefeitura de Cuiabá e Paulinho Freire (União Brasil-RN), a de Natal.
No Senado, houve apenas uma troca: o senador Rodrigo Cunha (Podemos-AL) foi empossado vice-prefeito de Maceió como companheiro de chapa de João Henrique Caldas (PL), reeleito na capital alagoana.