ROMA, 5 DEZ (ANSA) – Três semanas antes do Natal e com aumento nos números diários de casos e mortes, a Itália tenta resistir à quarta onda da Covid-19 com cada vez mais regiões reintroduzindo a obrigatoriedade do uso de máscaras e com a entrada em vigor do chamado “super passe verde”.   

Entre 6 de dezembro e 15 de janeiro, pessoas que não tenham se vacinado nem se curado recentemente da Covid-19 não poderão entrar em áreas cobertas de bares e restaurantes, casas noturnas, shows e eventos esportivos.   

A decisão tem como objetivo controlar a propagação do coronavírus, em meio ao avanço da nova variante Ômicron, e incentivar a vacinação contra o coronavírus Sars-CoV-2.   

Com isso, a partir desta segunda-feira (6), o certificado de saúde atual, que pode ser obtido através da vacinação e recuperação da Covid ou por ter testado negativo para o vírus, será substituído pelo “super passe verde”.   

O novo documento só poderá ser obtido por quem tomar vacina ou se recuperar da Covid nos últimos seis meses – não por meio de um resultado de teste negativo.   

O passaporte deverá ser utilizado nas regiões classificadas como “amarela” e “laranja”, de forma permanente, enquanto que nas áreas consideradas “brancas”, de baixo risco de Covid-19, será válido durante o período das festas de fim de ano.   

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Além disso, o certificado sanitário se tornará obrigatório para acessar hotéis, vestiários em instalações esportivas, no transporte ferroviário regional e no transporte público local, incluindo metrôs, ônibus e bondes. Para menores de 12 anos, porém, não haverá obrigatoriedade de passe verde.   

Para o primeiro-ministro da Itália, Mario Draghi, as medidas são necessárias para “preservar a normalidade” e “dar segurança” à temporada de férias.   

O governo também reduziu a validade do documento de 12 para nove meses, determinou a extensão da obrigatoriedade de vacinação para professores e policiais, além dos profissionais de saúde, e proibiu a entrada de viajantes que tenham transitado por África do Sul, Botsuana, Eswatini, Lesoto, Moçambique, Namíbia e Zimbábue nos 14 dias anteriores à chegada na Itália. (ANSA)


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