Nova sede do Governo de São Paulo custará R$ 4,7 bi e irá deslocar 600 famílias

Projeto foi dsenhado pelo escritório de arquitetura Opera Quatro
Projeto foi dsenhado pelo escritório de arquitetura Opera Quatro Foto: IAB-SP/Divulgação

No total, a futura sede administrativa do Governo do Estado de São Paulo custará uma cifra de R$ 4,7 bilhões, que devem ser pagos pelos cofres públicos ao longo de três décadas. A gestão de Tarcísio de Freitas (Republicanos) irá custear aproximadamente metade das obra – com R$ 2,2 bilhões.

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O valor será pago a quem vencer a licitação, que já está aberta, para edificar, administrar e explorar comercialmente a nova sede administrativa do governo de São Paulo.

A área construída irá abranger o entorno da praça Princesa Isabel, no Campos Elíseos, no centro da capital paulista.

Com isso, a construção demandará que 600 famílias que moram no local sejam deslocadas.

No contrato, está prevista uma cifra de R$ 825 milhões justamente para as desapropriações de imóveis – que serão iniciadas no ano de 2026.

Os planos do governo são de criar uma fila exclusiva para essas famílias, tal como nos programas habitacionais da CDHU (companhia de habitação do estado).

Na sexta-feira, 24, a gestão estadual iniciou uma consulta pública sobre a mudança da sede administrativa para o centro da capital paulista. A consulta fica aberta para sugestões e pedidos de esclarecimentos até o dia 26 de fevereiro.

O edifício foi desenhado pelo escritório de arquitetura Opera Quatro, de SP, que conquistou primeiro lugar no concurso para a construção da nova sede.

O projeto é composto por um piso interno ocupado por lojas abertas, sendo que um dos critérios do concurso era o de que os edifícios tivesse fachada ativa, com térreo compartilhado entre comércios e serviços.