Centenas de pessoas se manifestaram neste sábado na capital argentina contra as medidas sanitárias do governo do presidente Alberto Fernández para conter o contágio do coronavírus, em um momento em que as mortes ultrapassam 12.000 no país sul-americano.

Apoiada por políticos da oposição Juntos pela Mudança, na marcha ouviam-se gritos de insatisfação com as restrições sanitárias para conter a pandemia, mas também uma mistura de reivindicações que questiona a política do governo.

O protesto acontece depois que o Ministério da Saúde informou na sexta-feira sobre um recorde diário de 11.945 novos casos.

Com bandeiras argentinas e máscaras de queixo, os manifestantes, a pé ou de carro, se aglomeraram em torno do Obelisco de Buenos Aires, como fazem todos os sábados, desafiando as recomendações sanitárias de manter o distanciamento social para evitar contágios.

A Argentina, com uma população de 44 milhões de pessoas, registrou 613.645 casos com 12.705 mortes até este sábado.

O governo nacional anunciou nesta sexta-feira que as medidas de restrição que começaram no dia 20 de março vão até 11 de outubro.

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