TEL AVIV, 20 ABR (ANSA) – Na quarta sexta-feira seguida de protestos na fronteira entre Israel e a Faixa de Gaza, ao menos quatro manifestantes morreram e mais de 700 ficaram feridos, segundo o Ministério da Saúde do território.   

Entre as vítimas estão um jovem de 15 anos, morto por causa de ferimentos na cabeça. O ato foi convocado pelo grupo radical Hamas e faz parte da “Grande Marcha do Retorno”, que acontecerá em todas as sextas-feiras até 15 de maio, uma terça.   

Nesta data, um dia depois da festa pela fundação do Estado de Israel no calendário gregoriano, os palestinos celebram a “Nakba” (“catástrofe”).   

O Exército estima que 3 mil manifestantes, em diferentes lugares da Faixa de Gaza, se aproximaram nesta sexta da barreira que a separa de Israel e lançaram pedras e coquetéis molotov, inclusive um contendo uma suástica.   

Durante a manhã, aviões israelenses espalharam folhetos pedindo para a população palestina não se aproximar da barreira e se manter longe dos “terroristas” do Hamas. “Nossos soldados farão todo o necessário para bloquear ataques”, diziam os panfletos.   

Mas o pedido não foi atendido.   

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Três das quatro vítimas morreram pelos disparos israelenses em Jabalya, no norte de Gaza, e um faleceu em Khan Younis, no sul do território. De acordo com o Ministério da Saúde da Faixa, o balanço das quatro sextas de protestos contabiliza 34 mortos.   

(ANSA)


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