O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) formou maioria nesta sexta-feira, 30, para tornar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) inelegível durante oito anos por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação. Na sequência, alguns políticos comemoraram a condenação por meio das redes sociais.

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“URGENTE! O TSE acaba de formar maioria para condenar o golpista Jair Bolsonaro e torná-lo inelegível por 8 anos. É o primeiro passo na conquista por justiça e reparação pelos crimes cometidos por esse bandido. Agora queremos que ele na prisão!”, escreveu a deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP) no Twitter.

 

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O deputado estadual Eduardo Suplicy (PT-SP) comentou que houve flagrante abuso de poder político.

“Ao tornar Bolsonaro inelegível por oito anos, o TSE condena o flagrante abuso de poder político na reunião com embaixadores estrangeiros meses antes da eleição. E mais importante: reafirma que ataques às urnas e à democracia não são permitidos no Brasil”, afirmou.

“BOLSONARO INELEGÍVEL! Após anos de luta e trabalho, Bolsonaro começa a pagar pelos seus crimes e está inelegível por 8 anos. Que a luta não pare. Que Bolsonaro vá para a cadeia. E que não deixemos que se crie na extrema direita um novo mito para destruir a realidade”, comentou a deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP).

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Já o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) publicou um vídeo em que ganeses carregam um caixão. “Acabou! Bolsonaro está inelegível”, disparou. “A História já deu provas de que hoje é nosso GRANDE DIA!”, completou.

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“O que espero é que, de hoje em diante, tenhamos os brasileiros direito de cobrar de nosso governo mudanças profundas na vida política e econômica do Brasil , sem o oportunismo de a tudo termos que engolir porque senão… ‘Bolsonaro voltaria'”, comentou Ciro Gomes.

O ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmou que a “decisão do TSE prova a perpetração de ataques abusivos ao Sistema de Justiça e à ordem jurídica. Por isso, enviarei requerimento à AGU visando análise de ação de indenização pelos danos causados ao Poder Judiciário da União e à sociedade, em face da conduta do Sr. Bolsonaro”.