As regiões Norte e Nordeste puxaram a desocupação recorde no primeiro trimestre no País, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A taxa de desocupação do Brasil subiu de 13,9% no quarto trimestre de 2020 para 14,7% no primeiro trimestre de 2021.

No Norte, a taxa subiu de 12,4% no último trimestre de 2020 para 14,8% no primeiro trimestre deste ano. No Nordeste, a taxa aumentou de 17,2% para 18,6%. Ambas as regiões registraram taxas recordes na série histórica iniciada em 2012.

Além da desocupação em alta, o emprego existente nessas regiões é mais precário. A taxa de informalidade ficou em 53,3% no Nordeste e em 55,6% no Norte, as únicas regiões com resultado acima da média nacional de 39,6%.

O nível da ocupação – porcentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar – foi de apenas 40,9% no Nordeste e de 48,2% no Norte. O nível de ocupação foi maior no Sul (54,3%) e no Centro-Oeste (54,2%).

Na média nacional, o nível de ocupação caiu de 53,5% no trimestre encerrado em março de 2020 para 48,4% no trimestre até março de 2021.