O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou hoje (26) a libertação de Joshua Holt, cidadão americano que esteva preso na Venezuela desde 2016. A libertação ocorre depois de o governo norte-americano baixar sanções contra a Venezuela por discordar do processo eleitoral que reelegeu o presidente Nicolás Maduro.

“Boas notícias sobre a libertação do refém americano da Venezuela. Deve aterrissar em [Washington] D. C. nesta tarde e estar na Casa Branca, com sua família, por volta das 19h [20h, em Brasília]. Os cidadãos de Utah ficarão muito felizes!”, escreveu Trump na rede social Twitter.

Durante a semana, o senador republicano Bob Corker reuniu-se com Maduro e com Holt durante sua visita à capital da Venezuela.

Libertação

Holt, um mórmon natural de Utah, viajou para a Venezuela em junho de 2016 para casar-se com Thamara Holt, uma venezuelana que conheceu pela internet. Ele vivia temporariamente no país enquanto esperava a emissão dos vistos para viajar para os Estados Unidos.

Duas semanas depois do casamento, as autoridades venezuelanas os detiveram na casa onde viviam, e o então ministro de Interior e Justiça, Gustavo González López, disse que na batida foram encontrados rifles e munição, uma granada e mapas detalhados de Caracas.

Holt esteve envolvido em 18 de maio num motim na sede dos Serviços Bolivarianos de Inteligência (Sebin) que se prolongou por várias horas. No local, ele ligou para sua mãe, Laurie Moon Holt, que disse que o filho temia pela sua vida.

O motim desencadeou várias reivindicações por parte de funcionários americanos em Caracas para visitarem Holt e certificarem-se de que o norte-americano não corria perigo de vida.

*Com informações da Agência EFE