A britânica Lidiia Makarchuk, de 31 anos, e o marido, Norbert, decidiram visitar a Ucrânia em lua de mel, no mês passado. Acompanhados do irmão de Lidiia, Miroslav, o trio e mais 9 pessoas acampavam numa montanha quando foram vítimas de uma explosão de uma bomba da 1ª Guerra Mundial.

Miroslav e um outro homem morreram na explosão. Lidiia foi atingida por estilhaços no rosto, nas pernas, nos braços e nas mãos. Norbert e outras pessoas também acabaram feridos, porém com menos gravidade.

Conforme a mídia internacional, a suspeita é de que a bomba tenha sido acionada por conta de uma fogueira acesa pelo grupo nas montanhas dos Cárpatos, perto da fronteira com a Hungria. A região do acidente foi campo de batalha entre as forças russas e as austro-húngaras durante um conflito, em 1916.

“Nunca esquecerei o som da agonia mortal de Myroslav. Tentei enfaixar a cabeça dele e colocá-lo em posição de recuperação, mas era tarde demais. Ele lutou pela vida por duas horas. Ainda estou pensando, o que eu poderia ter feito mais? Por que não eu? Por que eles? Filmes de guerra são a coisa mais próxima do que vivi naquela noite, jamais esquecerei”, disse Lidiia, em entrevista.

A britânica ainda está internada na Ucrânia, mas está se recuperando bem e já voltou a andar. Uma campanha de arrecadação online foi criada para arcar com os custos médicos no país. A meta da vaquinha já foi alcançada.

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