O presidente do Palmeiras, Paulo Nobre, revelou nesta terça-feira que tentou mudar a data da partida contra o América-MG, que será jogada no dia 22, para que o time conseguisse atuar no Allianz Parque, mas não teve sucesso. Além disso, o dirigente negou que tivesse participado junto com a WTorre do acordo para que a arena seja utilizada na exibição do filme “Indepedence Day: O Ressurgimento”.

O CEO da WTorre, Rogério Dezembro, disse que a apresentação do filme foi decidida após consenso entre os parceiros. “A declaração do Rogério não traduz a realidade. O Palmeiras não participa da escolha dos eventos e o que acontece é que o Palmeiras é comunicado unilateralmente de que tal data não poderá utilizar o Allianz Parque e então o Palmeiras precisa achar uma solução”, disse o dirigente, em entrevista à ESPN.

Nobre ainda contou que o Palmeiras tentou alterar a data da partida, mas a CBF não aceitou. “Tentamos junto com a CBF e até junto com a WTorre transferir o evento para o dia 23 por uma questão de calendário e não foi possível. O Palmeiras não trabalha a quatro mãos com a WTorre, o Palmeiras cumpre o contrato assinado em 2010”, limitou-se a dizer o dirigente.

Outro ponto que irritou o presidente, é que Dezembro disse, em entrevista coletiva, que as opções seriam tirar os jogos contra Corinthians, América-MG e Santa Cruz e consideraram tirar o confronto com os mineiros como a melhor opção.

“Ele deu a entender que o Palmeiras meio que concordou em não jogar no Allianz contra o América-MG por se tratar de um jogo de menor importância. Não existe jogo de menor importância no Brasileiro, todos os jogos valem três pontos e jamais o Palmeiras concordaria em jogar fora de sua casa. Existe apenas uma comunicação da parceira, que por contrato tem esse direito, e o Palmeiras tem que cumprir”, disse o presidente palmeirense.