O presidente da República e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), publicou há pouco uma série de postagens no Twitter em que considera que o País viveu muito tempo em um mundo de “aparências” no qual aponta um cenário de “tirania”, sem dar detalhes. A publicação ocorreu pouco tempo após o Pesquisa Ipec, encomendada pela Globo, mostrar o ex-presidente Lula (PT) com 44% das intenções de voto na corrida presidencial e Bolsonaro (PL) com 31%.

“Durante muito tempo o Brasil viveu num mundo de aparências, anestesiado por uma falsa sensação de paz e harmonia propagada pela mídia, onde políticos, com palavras agradáveis, falavam o que o povo queria ouvir, enquanto, no apagar das luzes, conspiravam contra esse mesmo povo. O pior dos discursos jamais será mais grave do que a menor das violações de direitos, mesmo fantasiada de justiça. Na história, perseguições sempre foram fundamentadas desta forma e promovidas gradativamente. O final inevitável deste caminho autoritário é a completa tirania.”

Na série de três tuítes, Bolsonaro encerra coma avaliação de que “uma ação autoritária nunca é assim chamada por seu autor. Pelo contrário, ela aparenta combater supostas ameaças para que seja legitimada. Assim, abusos podem ser cometidos sob o pretexto de enfrentar abusos. Esse é o mal das aparências, elas favorecem os verdadeiros tiranos.”