Em documento que será entregue aos parlamentares com as medidas do pacote de concessões, o governo Michel Temer faz duras críticas aos contratos negociados no passado que, segundo avaliação, não se “sustentam em pé”. “Temos que corrigir os prejuízos causados pelos erros do passado, que culminaram em contratos falhos e projetos que não se sustentam em pé”, diz o documento, entregue na reunião do Conselho do Programa de Parceiras de Investimentos (PPI), que acontece no Palácio do Planalto, e é presidida pelo presidente da República, Michel Temer.

No documento direcionado aos parlamentares, o governo diz que a credibilidade, a previsibilidade e a transparência serão os norteadores das concessões para resgatar a confiança. “Por isso, não faremos do trabalho deste conselho peças de pirotecnia, que só servem ao marketing vazio”, diz o texto.

Segundo o governo, o caminho para uma reposta ágil que a economia brasileira necessita é proteger as concessões para que continuem compromissadas em garantir o equilíbrio desses projetos.

“Ao enfrentar a mais grave crise econômica da sua história, o Brasil se torna ainda mais carente de melhorar a sua infraestrutura”, diz o documento. “Temos de destravar os investimentos que não saíram do papel em nada menos que 80% das concessões rodoviárias feitas no passado”, reforça o governo no material distribuído aos parlamentares.


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