Representante do Brasil no pentatlo moderno, Iêda Guimarães inicia nesta quinta-feira a sua caminhada em busca de uma medalha nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020. Buscando igualar, ao menos, o feito de Yane Marques – medalha de bronze em Londres-2012 -, a brasileira tem como primeira prova a esgrima. No dia seguinte disputará, na sequência, natação, hipismo e a prova combinada de tiro e corrida.

“Sempre tive o sonho de disputar os Jogos Olímpicos. Aqui em Tóquio, quero fazer uma boa prova porque a medalha será consequência disso. E, claro, aproveitar bastante esse momento que estou vivendo”, disse a pentatleta de 20 anos, uma das mais jovens da competição, que reúne 36 atletas.

No dia seguinte à esgrima, acontecem as disputas finais, que se iniciam pelos 200 metros livre da natação, passando pela esgrima bônus (com duelos a partir do último da classificatória contra o penúltimo e, assim, sucessivamente, até o primeiro colocado), os saltos com o cavalo e encerrando pelas quatro séries de 800 metros de corrida, intercaladas com cinco acertos de tiro a laser.

Estreante nos Jogos, Iêda explica como se preparou para a prova. “Meus últimos treinamentos foram bastante intensos e focados para essa competição, ainda mais pelo alto nível da prova. Além disso, estou procurando me divertir bastante e curtir cada momento. Estar nos Jogos está sendo uma oportunidade mágica, quantos não queriam estar aqui? Estou entre os melhores do mundo e tenho uma admiração enorme por todos”, contou a atleta, que está no Japão acompanhada de seu técnico no hipismo, Erick Nascimento.

Iêda começou a praticar pentatlo moderno com apenas 9 anos de idade. Em 2018, participou dos Jogos Sul-Americanos de Cochabamba-2018, na Bolívia, onde conquistou o bronze na disputa individual e o ouro no revezamento misto. Um ano depois, disputou seus primeiros Jogos Pan-Americanos, em Lima, no Peru, onde conquistou a vaga para Tóquio-2020.