Os jogadores brasileiros deixaram uma boa impressão ao enfrentarem os Barbarians, considerado o Dream Team do rúgbi, na quarta-feira à noite, no Morumbi, onde 15.352 torcedores acompanharam a forte equipe estrangeira superar o time nacional por 47 a 22 em um amistoso. Para o sul-africano Tendai Mtawarira, que acabou de se sagrar campeão mundial no Japão por sua seleção, o Brasil tem muitos atletas de qualidade.

“Eu vi vários grandes jogadores em campo. E são partidas como essa que ajudam a crescer e se desenvolver. Estou empolgado com o futuro do rúgbi no Brasil e espero ver essa equipe na Copa do Mundo de 2023, na França”, afirmou o jogador, que tem o apelido de The Beast e é considerado um dos melhores do mundo.

Quem também faz coro ao seu companheiro no Barbarians foi o argentino Santiago Iglesias, que conhece bem os jogadores do Brasil e elogiou. “A gente vê o crescimento da seleção brasileira. Pode reparar na ótima partida que fizeram os jogadores ofensivos deles contra a gente no Morumbi”, disse.

Lucas Duque, o Tanque, se aposentou da seleção e também vê essa evolução nos Tupis. “Fico com a sensação de missão cumprida contra os Barbarians. Com certeza esses jogadores que nos enfrentaram sairão daqui do Brasil como uma boa impressão da gente”, explicou o atleta, que ainda vai continuar jogando na seleção de rúgbi sevens.

Para Jean-Luc Jadoul, CEO da Confederação Brasileira de Rugby, enfrentar os Barbarians no Morumbi foi mais um grande passo dado pela seleção. “Em 1973 teve o jogo do século entre os All Blacks e os Barbarians. Esse jogo de quarta-feira é o jogo do século para o Brasil. Ficamos felizes que a comunidade do rúgbi compareceu e só posso agradecer”, explicou o dirigente, citando o público de 15.352 pessoas.

Agora a seleção brasileira vai ter um descanso no calendário e só volta às competições no próximo ano, quando disputará o Campeonato Americano de Rúgbi, contra Argentina, Uruguai, Chile, Canadá e Estados Unidos. Mas o principal objetivo são as Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2023, na França. O Brasil espera, enfim, conseguir a tão sonhada vaga e a caminhada começa em 2021.

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