Há cerca de três anos, a assistente social e dona de casa Dalyla Ferreira, de 27 anos, criou o perfil @lardenos4. Mas preferiu não espalhar a novidade. “Quando comecei, a única seguidora que tinha era eu mesma no perfil particular. No início, tinha vergonha de que as pessoas do meu convívio soubessem da existência do Instagram. Até meu marido só soube quando alcancei 500 seguidores.”

Hoje, reúne mais de 45 mil seguidores e – percebeu o crescimento após o uso das ferramentas com vídeos no aplicativo. “Acho que as pessoas gostam de ver quem está por trás das fotos, gostam de acompanhar a rotina e ver que sou uma pessoa comum, como elas. Os vídeos trazem maior proximidade com os seguidores”, afirma.

O público é formado por principalmente por mulheres de 18 a 54 anos, de cidades como São Paulo, Rio e Fortaleza. Já Dalyla é de Santa Quitéria, no interior do Ceará. E como trabalha em outra cidade, só fica em casa com o marido – e os cachorros da família – no fim de semana.

Hobby

Kátia Ferrarezi, de 30 anos, já tinha prática com as redes sociais. Analista de comunicação, se afastou do trabalho após um diagnóstico de insuficiência renal e, há três anos, publica no perfil @donade_casa. “Estava em casa full time, mandava fotos nos grupos e ninguém respondia. Resolvi fazer (a conta). Na primeira semana, tinha 100 seguidores. Na segunda, 300.” Ontem, eram 154 mil.

“Mas é um hobby, não trabalho.” O segredo, diz, é ter cronograma e fazer um pouco por dia. “Na verdade, todo mundo é dono de casa e gosta de ter sempre a casa limpa e arrumada.” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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