Tetracampeã mundial, campeã pan-americana e maior medalhista da história da maratona aquática em Mundiais, a nadadora Ana Marcela Cunha afirmou nesta quarta-feira que vive a melhor fase de sua carreira. “Nunca estive em uma linha tão boa de resultados”. A afirmação foi feita em um evento que simboliza o bom momento. Ela recebeu o certificado e o troféu do Hall da Fama das Maratonas Aquáticas (International Marathon Swimming Hall of Fame).

A entrega foi feita na Universidade Santa Cecília (Unisanta), em Santos, onde Ana Marcela recebeu o troféu das mãos de Igor de Souza, um dos melhores nadadores brasileiros em águas abertas e que também faz parte do Hall da Fama. Apenas atletas que receberam essa honraria podem realizar a apresentação de novos membros ao Hall da Fama.

O Brasil já está representado no Hall da Fama pelos nadadores Abílio Couto, Igor de Souza e Poliana Okimoto, também da Unisanta, única medalhista da natação brasileira nos Jogos Olímpicos do Rio-2016. A cerimônia de que homenageou os destaques mundiais da modalidade aconteceu no dia 8 de março deste ano, em Melbourne, na Austrália, mas Ana Marcela não pôde estar presente em virtude dos treinamentos.

Seu objetivo agora é tentar o título da Copa do Mundo. A próxima etapa será na Macedônia, no dia 28 de agosto. Hoje, ela é a terceira no ranking mundial. “Tenho três provas para tentar recuperar o máximo possível e, pensando ainda neste ano, tentar ser campeã da Copa do Mundo.”

Ana Marcela afirma que tem chances de vencer a maratona aquática nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020. “Com todo o respeito a elas (as adversárias), desta vez eu estou querendo um pouco mais que elas”, disse a mulher com mais medalhas em todas as edições do Mundial. Em Gwangju, na Coreia do Sul, ela ganhou duas de ouro, nas provas de 5km e 25km.

“No ano que vem, a gente vai ter pouca prova antes da Olimpíada. A gente não deve nadar muito, deve ficar um pouquinho mais escondida, porque neste ano no mundial, a gente foi bem”, comentou.