Aos 23 anos, Joel acompanha pela internet os jogos da seleção de seu país, Camarões, na disputa da Copa Africana de Nações. O time, que não conta mais com o veterano Eto’o, chegou à semifinal do torneio, no Gabão. De longe, o atacante do Botafogo assiste a tudo com uma meta: mostrar futebol para ser convocado pela primeira vez na carreira.

“Esse é o meu desejo e vou dar o meu melhor, desempenhar o máximo possível para que nos próximos jogos, próximos meses, com uma grande conquista nossa, eu seja convocado por consequência do trabalho”, comentou o atacante camaronês nesta segunda-feira.

Joel chegou ao Brasil, trazido por um empresário, para jogar no Iraty, do Paraná. Seu primeiro clube de fato foi o Londrina, e depois ele passou por Coritiba, Cruzeiro e Santos. Na Vila Belmiro, esquentou o banco e fez poucos gols em 2016 – apenas sete.

No Botafogo, tem a oportunidade de jogar uma Libertadores, a primeira da carreira. Para isso, o clube tem que passar por duas fases preliminares. A campanha começa nesta quarta-feira, contra o Colo Colo, no Engenhão.

“Esse jogo será muito importante, que definirá o nosso ano. Todo mundo sabe que o Colo Colo é um time de tradição na Libertadores, mas o Botafogo também é tradicional. A Libertadores será a nossa principal competição e vamos entrar bem dispostos para buscar a vitória”, prometeu.

Segundo ele, é consenso no elenco a necessidade de atacar. “Por conta de ser uma Libertadores, um time grande como o Botafogo, temos que fazer o adversário sentir a pressão de jogar aqui. Temos que ir com tudo para cima deles para vencer e dar um presente para essa torcida que merece.”