Enquanto vive Gisele em ‘Dona de Mim’, novela das 19h da TV Globo, Luana Tanaka também se prepara para o lançamento de novos trabalhos no cinema. A atriz está no elenco de ‘Sexa’, filme dirigido por Gloria Pires, que também atua na produção.
O longa foi rodado no Rio de Janeiro e marca a estreia de Gloria na direção de ficção, com roteiro assinado por Guilherme Gonzalez, em colaboração com Gloria e a produtora executiva Bianca Lenti. A produção é da Giros Filmes e Audaz Filmes, e aborda temas como o envelhecimento e a redescoberta do amor.
Na televisão, Luana dá vida à Gisele, personagem que propõe discussões sobre maternidade, vínculos afetivos e estruturas familiares contemporâneas.
Sobre o convite para o papel, ela conta: “A ideia de uma construção de família homoafetiva e a narrativa de relações que existem na nossa sociedade e que muitas vezes são invisibilizadas foi o que mais me atraiu”.
A personagem enfrenta conflitos importantes ao longo da trama. Um deles, segundo Luana, é especialmente marcante: “O momento em que Gisele descobre a gravidez de Ayla. O desejo de não ser mãe é tão genuíno quanto a vontade de maternar. Ambas falaram sobre suas vontades, mas não sobre as implicações disso. Quando Gisele descobre, ela fica desnorteada — a chegada de um bebê muda tudo”.
Luana também aproveita para refletir sobre a importância da representatividade: “Vivemos em um mundo com 8 bilhões de realidades, mas a heteronormatividade tenta reduzir essas possibilidades. As histórias homoafetivas sempre existiram, mas foram apagadas”.
“Fico muito feliz que uma novela das 19h traga essas relações sem que isso seja o único foco, e sim parte de uma discussão maior sobre maternidade e afeto”, completa.
Além de Sexa, Luana tem mais estreias previstas no cinema este ano, incluindo ‘Pecadora’, dirigido por Dainara Toffoli, e ‘5 Tipos de Medo’, de Bruno Bini.
“Minha ideia é não parar. Me sinto mais eu quando estou atuando. Quero seguir encontrando bons personagens, trabalhar com pessoas gentis e contar histórias que ainda não tiveram espaço. E que essas histórias possam tocar, divertir e transformar quem as assiste”, finaliza.