ROMA, 5 AGO (ANSA) – O presidente do Líbano, Michel Aoun, informou que o porto de Beirute armazenava 2.750 toneladas de nitrato de amônio, que foram apreendidas há alguns anos por um navio e podem ter causado a grande explosão registrada no local.

A declaração foi divulgada pela BBC nesta terça-feira (4), após uma reunião de emergência do Conselho Supremo de Defesa no palácio presidencial de Baabda. “Não descansarei até que a pessoa responsável pelo que aconteceu o responsabilize e imponha as penalidades mais severas porque é inaceitável que um carregamento de nitrato de amônio esteja presente há 6 anos em um armazém sem tomar medidas preventivas”, disse ele, de acordo com o canal LBCI News.

Em sua conta no Twitter, o presidente libanês classificou como “inaceitável” que 2.750 toneladas de nitrato de amônio fossem armazenadas sem segurança.

Uma investigação está em andamento para determinar a causa da explosão. Mais cedo, o Ministério do Interior do Líbano informou que a agência de alfândegas do país seria responsável para esclarecer sobre a presença do material altamente explosivo na região portuária. (ANSA)