O executivo brasileiro Carlos Ghosn, que ocupa posição no alto escalão das montadoras Renault e Nissan, foi preso no Japão nesta segunda-feira. Logo após a prisão, a Nissan informou que uma investigação interna concluiu que Ghosn, que é presidente do conselho de administração da empresa, declarou renda menor do que deveria, como havia sido noticiado pela imprensa no Japão.

A investigação mostra que Ghosn falsificou relatórios sobre seu salário “por muito anos” e, como resultado, será afastado do cargo, disse a Nissan. Ainda de acordo com a Nissan, Ghosn teria cometido outras irregularidades, como o uso pessoal de ativos da empresa. Ghosn também é executivo-chefe da francesa Renault, que tem uma aliança com a Nissan. Por volta das 8h20 (de Brasília), a ação da Renault despencava quase 13% na Bolsa de Paris. Fonte: Associated Press.