A escolhida para assumir a pasta ministerial da Saúde tem um currículo invejável, o que mostra sua capacidade para o cargo. Doutora em Sociologia, mestre em Ciência Política e graduada em Ciências Sociais pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro é Presidente da Fiocruz desde 2017. Foi diretora da Casa de Oswaldo Cruz, unidade da Fiocruz voltada para pesquisa e memória em ciências sociais, história e saúde, entre 1998 e 2005. Participou da elaboração do museu de Ciência da Fiocruz (Museu da Vida). Também atuou na implementação da Rede SciELO Livros e foi vice-presidente de Ensino, Informação e Comunicação da Fiocruz. Além de todas essas funções, é autora de dezenas de artigos, livros e capítulos com reflexões sobre os dilemas da sociedade nacional, sobretudo as cisões entre os “Brasis urbano e rural, moderno e atrasado”.

Servidora da Fundação desde 1987, Nísia foi a primeira mulher nomeada presidente na história da Fiocruz. Esteve à frente da Fiocruz durante a crise da Covid-19 e liderou a equipe na fabricação da vacina da Astrazenica aqui no Brasil. E agora se torna primeira mulher a assumir o cargo de ministra da Saúde.