Leniel Borel, pai do menino Henry, morto em março, aos 4 anos, será assistente de acusação no processo que vai levar a juízo o médico e vereador Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho (sem partido), e sua ex-mulher, a professora Monique Medeiros, acusados pela morte da criança.

Em entrevista ao G1, ele disse que “ninguém ficará impune” e ao lado do criminalista Leonardo Barreto já define as estratégias que vão usar junto com o Ministério Público para acusarem Jairinho e Monique no II Tribunal do Júri.

“Sei que nada vai trazer meu filho de volta, mas desejo auxiliar em todo o processo para que a justiça seja feita. Ninguém ficará impune”, diz o pai de Henry.

Leniel foi aceito pela Justiça do Rio de Janeiro como assistente de acusação no processo no último dia 10, após requisição, mas a função é oficialmente exercida pelo advogado Barreto.

“O pedido para se ter uma assistência de acusação junto ao Ministério Público é feito pelo familiar, mas a função é exercida pelo advogado representante”, explica Barreto.

Ainda segundo o G1, Barreto e Leniel já tiveram uma primeira reunião com o promotor Fábio Vieira, que está à frente do caso, e, entre as ações planejadas está a contratação de um perito particular para ajudar a rebater possíveis contestações das perícias feitas pelo estado.

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Também será solicitada um aditamento de indenização no valor mínimo de R$ 1,5 milhão em favor da vítima. Segundo o MP, o aditamento de indenização serve para que as famílias de Jairinho e Monique não vendam seus patrimônios e não sobre dinheiro para que Leniel, representante de Henry, seja indenizado.


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