A gigante americana Nike confirmou nesta quinta-feira (27) que rompeu o relacionamento com Neymar no ano passado porque o astro brasileiro se recusou a colaborar com uma investigação aberta sobre um possível assédio sexual do jogador contra uma funcionária da empresa.
“A Nike encerrou seu relacionamento com o atleta porque ele se recusou a cooperar em uma investigação de boa fé sobre alegações confiáveis de atos indevidos feitas por uma funcionária”, afirmou a empresa, confirmando a informação dada pelo jornal The Wall Street Journal.
“A investigação não foi conclusiva”, continuou a gigante de material esportivo.
“Não surgiu nenhum conjunto de fatos que nos permitiria fazer uma declaração substantiva sobre o assunto. Seria impróprio para a Nike fazer uma declaração acusatória sem ser capaz de fornecer fatos que a respaldem”, afirmou.
“Neymar Jr. se defenderá contra esses ataques infundados caso alguma denúncia seja apresentada, o que não aconteceu até agora”, respondeu a assessoria do jogador em comunicado, alegando também que o astro do PSG e a Nike se separaram por motivos comerciais.
O término prematuro do patrocínio ocorreu em agosto de 2020 sem que nenhuma das partes divulgasse os motivos.
No comunicado enviado à AFP, a Nike explicou que estava “profundamente preocupada com as acusações de agressão sexual feitas em 2018 por uma de suas funcionárias contra Neymar Jr”.
Com base em documentos e relatos de testemunhas oculares, The Wall Street Journal informou que a funcionária disse a seus amigos, assim como a colegas, que Neymar tentou forçá-la a fazer sexo oral em 2016 enquanto ela estava em seu quarto de hotel em Nova York, onde trabalhava na coordenação e logística de um evento promocional com o jogador.