A Unidade de Integridade do Atletismo (IUA, na sigla em inglês) anunciou nesta sexta-feira que a velocista nigeriana Blessing Okagbare foi banida das competições por 10 anos por doping e por não cooperar com as investigações. “O Comitê Disciplinar baniu a nigeriana Blessing Okagbare por um total de 10 anos, cinco pelo uso de múltiplas substâncias proibidas e outros cinco pela recusa em cooperar com a investigação ao seu caso”, informou a entidade em um comunicado oficial.

Okagbare, de 33 anos, foi suspensa previamente das competições em julho do ano passado, quando participaria da prova dos 100 metros nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, no Japão. Na ocasião, ela testou positivo para hormônio de crescimento humano.

A nigeriana também testou positivo para eritropoietina em um teste surpresa, fora de competições, em junho do ano passado. Ela negou todas as acusações e optou por não colaborar com as investigações, o que gerou uma punição ainda maior por parte do Tribunal Disciplinar.

O diretor da IUA, Brett Clothier, recebeu “com satisfação a decisão do tribunal disciplinar” e assegurou que “uma punição de 10 anos é uma mensagem forte contra tentativas esforços deliberados e coordenados para trapacear ao mais alto nível.

Okagbare foi medalha de prata no salto em distância nos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008, na China. “O sistema esportivo da Nigéria tem falhas e nós, os atletas, somos vítimas colaterais”, lamentou Okagbare após a sua suspensão, em um comentário na sua conta oficial no Twitter. A nigeriana faz parte de um grupo de altíssimo nível radicado na Flórida, nos Estados Unidos, e treinado pelo americano Rana Reider.

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