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A Netflix anunciou nesta sexta-feira, 17, o documentário “Caso Eloá – Refém ao Vivo”, que contará detalhes do crime que parou o Brasil em outubro de 2008. Na época, a adolescente de 15 anos Eloá Cristina Pimentel foi assassinada pelo seu ex-namorado, Lindemberg Alves Fernandes, de 22 anos, que não aceitava o fim do relacionamento. A produção trará trechos inéditos do diário da jovem, além dos depoimentos de Douglas e Grazieli Oliveira, irmão e amiga da vítima, respectivamente, que falam publicamente sobre o crime pela primeira vez.
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Além da dupla, o título ainda contará com relatos de jornalistas e autoridades que acompanharam o caso, reconstituindo os momentos da tragédia. “Caso Eloá – Refém ao Vivo” tem direção geral de Cris Ghattas e roteiro de Tainá Muhringer e Ricky Hiraoka. Produzido pela Paris Entretenimento, o filme conta com produção executiva de Carol Amorim, Fabi Vanelli e Laura Boorhem, e produção de Andre Fraccaroli, Marcio Fraccaroli e Veronica Stumpf.
Produção chega ao streaming em 12 de novembro de 2025.
Relembre o crime
A jovem Eloá Cristina, que tinha 15 anos, foi morta a tiros em 17 de outubro de 2008, após ser mantida refém no próprio apartamento em Santo André, na Grande São Paulo. Ex-namorado da estudante, Lindemberg foi condenado a 39 anos, 3 meses e 10 dias de prisão, em regime fechado, pelo crime de homicídio qualificado.
Anos depois, caso levantou questões sobre a cobertura da mídia. A imprensa, presente durante os cinco dias de cárcere, foi acusada de ter interferido na ação policial e atrapalhado as negociações com o sequestrador.
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